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AURYDEA MELLO
(BRASIL – PIAUÍ)

 

MELLO, Aurydea.  Para Joanna e Franciso, amigos sempre queridos (...)  Sem local: sem   editora, 1995.  28 p.   16 x  21 cm    No. 11 017
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda


Pensando


Às vezes fico pensando
Parece sem fazer nada
Mas, neste mundo, escondida
Vejo tecida a tua vida.
Tua vida
Nossas vidas
Unidas e desunidas
Cheias de santo milagre
Das coisas compreendidas.

Compreendidas ou aceitas?
Inconformadas, sofridas
Desumanadas, contidas
Com vícios de solidão,
Malgrado a tua certeza
De ser esta fortaleza
O valor de tua vida.

Pensando, fico a buscar-te
Rebelada contra a sorte
Pouca sorte a de sentir-te
Tão ciente da verdade
Da força da solidão...
Verdade que é dor sofrida
Só por ti enaltecida
Só por mim reconhecida
Como “o mal” da minha vida.


Desesperança....

Um dia não serei mais
A que sonha com o teu amor.
A que espera pelo teu carinho
A que renasce com a tua lembrança
A que se fortalece com a tua grandeza

Terei o coração paralisado pela saudade
A alma encarnecida pelo desespero
Vergastada pela renúncia
E os olhos já não chorarão
Porque as derradeiras lágrimas
Secaram como as plantas sem seiva...


Minha Mãe

No amanhecer de minha vida te encontrei
na tua suavidade conheci a bondade
na tua firmeza vi a retidão
com o teu amor, aprendi a ser feliz.

Imprimiste em mim o amor aos livros
o desejo de saber e conhecer
colocaste Deus em meu coração!
Deste-me sete irmãos capazes e amigos

Nunca nos sentiremos órfãos,
Chegas em nossas conversa,
ficas nas lembranças recordadas
e permaneces na alegria com que
celebramos o teu Amor.



Mágoa

As frases caem como ducha fria!     
Paralisam meu sentir atormentado
Lembro um olhar, a frase sem carícia,
E o coração se encolhe envergonhado.

Quero crescer nas horas e na vida
Somar tristezas, dores e lembranças
Vencendo a mágoa, fabricando enganos,
Como se fora ainda bem criança...

No entardecer tristonho e já sem brilho
Refaço a vida. Meu sentir esmorece
Mas, para que mentir? A angústia me assedia
E, o amor no coração, constantemente, cresce.

Minha existência, exteriormente, plácida,
Abriga amor igual a desenganos
E faço disto um código secreto:
Que é amar-te mais com o passar dos anos!...


*
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Página publicada em agosto de 2024



 

 

 
 
 
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